
Por meio da aplicação das provas operatórias, teremos condições de conhecer o funcionamento e o desenvolvimento das funções lógicas do sujeito. Sua aplicação nos permite investigar o nível cognitivo em que a criança se encontra e se há defasagem em relação à sua idade cronológica, ou seja, um obstáculo epistêmico.
A aplicação das provas operatórias tem como objetivo determinar o nível de pensamento do sujeito realizando uma análise quantitativa, e reconhecer as diferenças funcionais realizando um estudo predominantemente qualitativo. (VISCA, p. 11, 1995)
Uma criança com dificuldades de aprendizagem poderá ter uma idade cognitiva diferente da idade cronológica. Esta criança encontra-se com uma defasagem cognitiva e esta pode ser a causa de suas dificuldades de aprendizagem, pois será difícil para a criança entender um conteúdo que está acima da sua capacidade cognitiva.
O psicopedagogo precisa estar bastante seguro na hora de sua aplicação. É claro que todo psicopedagogo iniciante pode sentir-se inseguro inicialmente.
Ao aplicar as provas, deve-se evitar aplicar várias provas de conservação em uma mesma sessão, para que não haja uma possível contaminação das respostas do sujeito. E interessante que se alterne entre provas de conservação, classificação e seriação.
Os resultados serão mais bem compreendidos se anotarmos detalhadamente todas as respostas do paciente, inclusive suas reações, postura, fala, inquietações, reação diante do desconhecido, seus argumentos, sua organização, de que maneira manipula e organiza o material.
No arquivo abaixo você vai encontrar as provas operatórias com explicações para a aplicação além das folhas de registro para uso do psicopedagogo.
Referencia Bibliográfica: SAMPAIO Simaia. Manual Prático do Diagnóstico Psicopedagógico Clínico 7ª edição. Rio de Janeiro. Wak, 2018.
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