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Diagnóstico Precoce no TEA

Foto do escritor: Gisele LimaGisele Lima

Atualizado: 26 de ago. de 2024


A importância do diagnóstico precoce já é bem conhecida, mas é necessário conhecer os marcos de desenvolvimento normal no primeiro ano de vida para que se possa distinguir os desvios da normalidade.


Desde recém-nascido até os seis meses, o bebê normal gradativamente vai demonstrando interação, vira a cabeça na direção da chamada; segue a direção do olhar da mãe quando ela olha para algo visível; começa a desenvolver atenção compartilhada; responde a manifestações de afeto e a emoções.


O bebê com TEA pode não reagir quando chamado, não responder a pistas sociais, a não ser com estímulos muito repetidos; são mais passivos e mais quietos e demonstram respostas afetivas mínimas. Dos 7 aos 12 meses, o bebê normal começa a demonstrar mais atenção compartilhada, já tem referência social, procura na face do adulto a expressão emocional quando em situações incertas; inicia o uso de palavras simples com significado e as capacidades imitativas.


O bebê com TEA tem maior incidência de posturas anormais; necessita de mais estímulos para atender ao chamado; é hiperoral (coloca tudo na boca); tem aversão ao toque social; apresenta pouca reação ao desconforto do outro; não apresenta sorriso social, nem expressão facial apropriada. Entre 13 e 14 meses, a criança normal tem boa comunicação receptiva e expressiva de acordo com sua idade; claramente compartilha a atenção e tem mais "brincadeira de faz-de-conta". A criança com TEA tem atenção compartilhada muito limitada; não tem funções pré-linguísticas como apontar ou abanar; tem falta de empatia e não faz brincadeiras imaginativas.


São marcadores de risco aos 12 meses para um diagnóstico de TEA confirmado aos 24 meses: contato e seguimento visual atípicos; dificuldades em se orientar quando chamado pelo nome; dificuldades para imitação e para ter sorriso social; déficits de reatividade, de interesse social e de comportamentos de orientação sensorial.


São indicações absolutas para referir imediatamente uma criança para avaliação mais detalhada quando:


  • Não balbucia aos 12 meses;

  • Não gesticula aos 12 meses (não aponta, não abana);

  • Tem ausência de palavras com significado aos 16 meses;

  • Não consegue fazer frases de duas palavras espontaneamente e não ecolálicas

  • aos 24 meses;

  • Sofreram alguma perda de linguagem ou habilidades sociais em qualquer idade.


Indicadores precoces de recém-nascidos até 14 meses:


Crianças de RN - 6 meses


  • Não reagem quando chamadas

  • Não respondem a "pistas" sociais, a não se com estímulos muito repetidos

  • Demonstram respostas afetivas mínimas

  • Mais passivas e quietas


Crianças de 7 - 12 meses


  • Maior incidência de posturas anormais

  • Necessitam de mais estímulos para responder ao nome

  • Hiperorais (põem tudo na boca)

  • Aversão ao toque social

  • Prestam pouca atenção ao desconforto de outros

  • Falta de sorriso social e de expressão facial apropriada


Crianças de 13 - 14 meses


  • Atenção compartilhada muito ilimitada

  • Ausência de funções pré-linguísticas (apontam)

  • Falta de empatia

  • Não demonstram jogo imaginativo


Aqui eu falo sobre os marcos do desenvolvimento e também deixei um arquivo para baixar com uma lista para saber o que a crianças deve apresentar em cada etapa da vida até 1 ano de idade.


Referencia Bibliográfica: ROTTA, Newra Tellechea; OHLWEILER, Lygia; RIESGO, Rudimar dos Santos. Transtonos da Aprendizagem: Abordagem Neuribiológica e Multidisciplinar. 2ª edição. Porto Alegre. Artmed, 2016.

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